20 julho 2015

Resenha: The Originals - Ascensão



Livro cedido em parceria com a editora.


The Originals I
Autora: Julie Plec
Editora: Galera Record
Páginas: 224
Assunto/ Categoria: Vampiros, Século XVIII, Romance, Sobrenatural, Série de TV.
Sinopse: Inspirado na série televisiva The Originals, spin-off de The Vampire Diaries.
1722. Desde que Elijah, Rebekah e Klaus Mikaelson aportaram em Nova Orleans, a noite já não é mais a mesma. O trio de vampiros Originais acredita ter encontrado no Novo Mundo um refúgio do passado sombrio que o perseguia, mas a cidade está prestes a sofrer grandes transformações em seu cenário sobrenatural. Se outrora dividida por uma guerra sangrenta entre bruxos e lobisomens, parece que Nova Orleans finalmente encontrará a paz com o casamento entre um membros de cada raça. A linda e misteriosa Vivianne Lescheres, bruxa e filha de lobisomem, é a chave dessa aliança, que ameaça a permanência dos três irmãos vampiros — até então apenas tolerados pelos grupos rivais. Mas o pior acaba acontecendo: a jovem noiva atrai a atenção de Klaus. Completamente seduzido, o mais novo dos Mikaelson não permitirá que nenhum obstáculo se interponha entre ele e a deslumbrante bruxa. Nem mesmo a perspectiva de derramamento de sangue servirá como empecilho à sua tentativa de impedir esse casamento que considera um erro. Enquanto Elijah procura por uma residência na qual possa enfim se estabelecer com os irmãos, o plano de Rebekah de seduzir o capitão do batalhão francês de Nova Orleans volta-se contra ela quando a vampira se vê nutrindo sentimentos inesperados por sua vítima. E o amor irascível e volátil de Klaus pode colocar tudo a perder. Lutando por segurança, lar e amor, os Originais devem o unir forças para não despertar a ira de uma rivalidade milenar... ou Nova Orleans mais uma vez se tornará palco para o lendário conflito entre bruxos, vampiros e lobisomens.




O antes de Klaus, Rebekah e Elijah




The Originals é uma espécie de spin-off de The Vampire Diares. No mesmo mundo, só que com personagens diferentes, numa época diferente. Conta a história dos três primeiros vampiros, "os originais", Klaus, Elijah e Rebekah Mikaelson. Neste primeiro livro, acompanhamos um conflito entre eles e os outros seres sobrenaturais (lobisomens e bruxas) da cidade em que vivem, Nova Orleans, ao mesmo tempo em que entendemos um pouco da origem da espécie e o relacionamento com lobisomens e bruxas. Na verdade, os grupos que parecem tanto inimigos tem mais em comum do que pensam.

A escrita de Julie Plec não é como a de autores que se focam na literatura. Sua abordagem é mais voltada para o visual, como uma espécie de roteiro que funciona muito bem para a tela, para a interpretação, filmagem. Além disso, o livro possui apenas 224 páginas, e não dá oportunidade de desenvolvimento dos personagens, por isso espero que esse aspecto seja mais trabalhado nos próximos livros, apesar de notar que a escrita da autora tem como marca essa "superficialidade". Porém, acredito que tal artifício tenha sido usado porque o livro tem como objetivo também dialogar com os fãs da série e trazer novos fãs. Ainda não assisti The Originals nem The Vampire Diares, mas entendo os objetivos que este livro, Ascensão, tem em relação a ambas. 


Sendo um conteúdo explicativo, do que acontece antes da série, com os mesmos personagens, os livros mesmo parecendo superficiais para quem não os conhece, também podem ser esclarecedores e construtivos para quem conhece a série e está acostumado com histórias nesse ritmo "rápido". São um público que buscam um entretenimento rápido, e uma autora que está acostumada a produzir esse mesmo conteúdo. Por isso a dinâmica é compreensível. Acredito que também super válida, obviamente, já que tem um público certo com o qual cumpre os objetivos, além de atrair mais pessoas para se tornarem fãs da série também. Eu, por exemplo, pretendo assisti-la cedo ou tarde ainda nessas férias de inverno.

Por outro lado, na minha concepção de leitora, foi um livro que não me alcançou tanto por eu querer ler algo que tenha uma base a mais. Gosto desse cuidado do autor. Por isso escolhi o número de estrelas que escolhi (3 estrelas no Skoob, ou seja, bom). E também pelo enredo que me conquistou em outros aspectos, claro. Como dizia, o livro foca num conflito e volta ao passado. Mas seu principal foco é o ano em que vivem e suas vidas mudam em Nova Orleans, 1722. Tudo começa com Klaus mostrando sua contrariedade a regras e indo atrás do que deseja. No caso, o que deseja é a noiva, mestiça (bruxa e lobisomem), Vivianne Lescheres, de um lobisomem. A questão é que o casamento que o vampiro deseja destruir é a oportunidade união entre bruxas e lobisomens, que antes viviam em guerra. Todos os três grupos, aliás, apesar de os vampiros serem somente eles, que logicamente se viam sem apoio de nenhum dos lados, rejeitados, temidos e excluídos. Outro problema relacionado a isso é que por serem o que são, não possuíam terras ou casa fixa na cidade.

Quem se preocupa em conseguir um lar para a família é Elijah, que sempre tenta conciliar tudo para a estabilidade dos irmãos. Já Rebekah tenta resolver outra questão, que é aliar o exército da cidade (humano, claro) a eles, só que as coisas fogem um pouco do controle quando o capitão se mostra cada vez mais irresistível e esperto. Enquanto isso, Klaus tenta resolver a situação de outra forma, achando que o melhor é que eles pensem em si mesmos e pronto. Ou seja, vai atrás de Vivianne. Então há romance, um pouco de "jogo político" entre as "espécies", relação de família e vampiros como devem ser. Com defeitos humanos bem explorados, naquele sofrimento que a gente já conhece. Eu disse nesta resenha que a personalidade deles não é tão aprofundada, mas que espero que isso aconteça nos próximos livros. Acredito que isso seja porque os livros já são a construção da personalidade vista na série, através do passado. Nós temos vislumbres e imaginamos como eles devem ser, vemos um pouco de cada um, claro, captamos características. E é essa história que dará a base pro que vem depois, que é a série. Como já disse, pretendo assistir. Então, a fórmula da autora funcionou.

"Não importa quem faleceu, desapareceu ou é lembrado, sempre teremos um ao outro. Sempre teremos a família."

3 Estrelas 

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